Today i'm bored, but cool
Proponents of constructivism–interpretivism emphasize the goal of understanding the “lived experiences” (Erlebnis) from the point of view of those who live it day to day (Schwandt, 1994, 2000)
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Hipsters e amiguinhos
Hoje disserto sobre a postura de "pseudo". Irrita-me.
Uma musiquinha retro que fere as engrenagens do martelo sobre o estribo e que só meia dúzia aprecia. Uma musiquinha erudita ridícula mas que está na moda entre os hipsters.
Umas vestimentas da moda a aclamar (de forma gritante até) à androginia forçada. E uns acessórios ridículos à mistura também, claro (agora os óculos Nerd parecem ser o vício - e sem lentes de preferência, para gozar com aqueles que os usam diariamente porque precisam).
E depois andam em "bandada", feitos adolescentes. E vão aos locais "in" e olham de lado os "normais/banais-ridículos".
AH! E claro, há que fumar coisas estranhas, experimentar químicos manhosos e falar sobre poesia ou política como se se tratassem de peritos no assunto.
Sinceramente? Que esta espécie que povoa os nossos meios desapareça e amadureça rapidamente! Porque se antes pensava: sinto-me tão normal ao pé deles... agora penso: chiça, fartinho de tanta aberração pseudo, de tropeçar na rua por eles e elas...
. . . desculpem mas é o meu grito de velho do restelo . . .
sábado, 10 de dezembro de 2011
Aparências...
Ilusão. E Jeff Koons é brilhante neste movimento de fazer parecer aquilo que não é, de nos confundir os conceitos... Do ar aparente ao aço... A par de Ciccolinas escandalosas (e partes íntimas à mistura na discussão do que é arte e pornografia), relançou em força a Pop Art no final dos anos 90.
Dog Balloon :: Jeff Koons
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Entardecer
William Turner - Sun setting over a lake
O cinzeiro está cheio de ideias vazias e queimadas tal como o ar, por aquela coisa cinzenta ligada à corrente.
É tarde.
E não se ouve nada. Apenas aquele ruído constante de aquecer um espaço que agora é a minha zona de conforto. Hoje estou sozinho e até gosto. Gosto um pouquinho (não totalmente) porque não vou ter os pés quentes no virar do lençol. Mas gosto. Pouquinho, mas gosto.
É tarde.
E entre nadas e prevaricações no trabalho (que é só de nome, porque não passa de um sustento à minha autonomia e independência), olho para o relógio.
E é tarde. Muito tarde. Já tenho saudades de ver o sol, penso.
Amanhã já o vejo e mudo a rotina porque nunca é tarde...
Fecho tudo isto e vou dormir porque agora, e só aqui e agora, é tarde.
Inicio este blog (que tenderá a desaparecer de forma natural como os mais fracos) com algo que não é meu. Porque foi uma experiência de vida que me deu a ler o início de uma nova vida conjunta quando desacreditava a palavra que tão facilmente e caprichosamente ouvi durante uns anos (e que me secou por uns meses - tretas).
"O toque de alguém, dizia ele, é o verdadeiro lado de cá da pele. Quem não é tocado não se cobre nunca, anda como nu.
De ossos à mostra.
E amar uma pessoa é o destino do mundo."
Valter Hugo Mãe in "O Filho de Mil Homens"
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